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Os ataques de pânico podem ser um sintoma de uma desordem de ansiedade.
>Geralmente, o primeiro ataque de pânico ocorre na adolescência entre as idades de 15-19 anos.
Esta doença afeta mais os jovens que os idosos.
Os ataques de pânico são muito diferentes de outros tipos de ansiedade; Eles são repentinos e muitas vezes inesperados, incapacitantes e muitas vezes sem razão.
Estudos científicos mostram que cerca de 0,7% das crianças sofrem de transtorno de pânico ou ansiedade generalizada. O pânico ocorre duas vezes mais em mulheres que nos homens.
© Massimo Defilippo
Depois de um ataque de pânico pode se desenvolver medos irracionais, chamados de fobias.
Em seguida, o paciente evita todas as situações que causaram os ataques de pânico, por exemplo, dirigir, fazer compras em uma loja lotada ou o elevador.
Como resultado, o indivíduo que sofre de pânico torna-se incapaz de dirigir um carro ou de sair de casa. Nesta fase, diz-se que o paciente sofre de Transtorno do Pânico com agorafobia (medo de espaços abertos).
Portanto, há dois tipos de transtorno de pânico: transtorno do pânico com ou sem agorafobia.
Como outras doenças mentais, os ataques de pânico podem ter um sério impacto sobre a vida diária, exceto que o indivíduo recebe um tratamento eficaz.
Quando ocorrem os ataques de pânico?
Os especialistas dizem que a ansiedade e o pânico fisiológicos são normais na vida.
Quando o cérebro recebe muitos sinais nervosos que indicam um perigo iminente, a amígdala (uma parte do cérebro) se ativa. A amídala controla a reação de ansiedade.
Algumas vezes, a amígdala, pode causar uma reação de ansiedade até mesmo se não tiver um perigo iminente. Portanto, será muito mais propenso a sofrer de altos níveis de ansiedade e de ataques de pânico.
Quando se sofre de ansiedade, se produz adrenalina (ou epinefrina ).
A adrenalina é liberada pelas glândulas supra-renais.
A liberação de adrenalina no corpo pode causar taquicardia (batimento cardiaco acelerado), sudorese, sensação de estômago embrulhado, respiração irregular, todas estas características são típicas de um ataque de pânico. Mesmo sem nenhum perigo iminente, o acúmulo de adrenalina no corpo pode causar um ataque de pânico.
Causas dos ataques de pânico em mulheres em gravidez
Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre muitas alterações. Os hormônios desempenham um papel muito importante. Muitas vezes são responsáveis por ataques de pânico. Além dos hormônios, têm outros motivos que podem causar esse transtorno. Por exemplo, a idéia de ter um filho ou até mesmo a incerteza de como as coisas serão pós-parto. As mulheres se preocupam de ter uma gravidez segura e com a saúde do bebê. Mesmo uma gravidez não planejada pode causar ansiedade na mulher.
Os ataques de pânico são muito freqüentes (ou contínuos) em mulheres que tiveram uma gravidez de alto risco.
Da mesma forma, mesmo as mulheres grávidas que tiveram um aborto espontâneo no passado podem sofrer de ataques de pânico.
O transtorno do pânico pode ser hereditário.
Todavia, pode desenvolver-se mesmo quando não está familiarizado.
As doenças físicas, tais como a hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue) podem causar estresse excessivo.
Os ataques de pânico e hipoglicemia andam de mãos dadas. O número de ataques de pânico durante a gravidez é um motivo de preocupação constante.
Naturalmente os mecanismos físicos e mentais do corpo ajudam a reagir à ameaça.
Causas de ataques de ansiedade noturnas
Desequilíbrio químico
Pensamentos e preocupações
À noite, quando uma pessoa se deita na cama, frequentemente se pensa no dia transcurso. Se o dia foi particularmente estressante, o paciente poderia sentir uma sensação de pânico.
O pensamento das atividades que vai fazer no dia seguinte pode causar um ataque de pânico, por exemplo, uma viagem de avião.
Apnéia noturna
A apnéia noturna é um distúrbio do sono que aumenta a frequência do batimento cardíaco e a pressão sanguínea. O paciente que sofre de apnéia noturna acorda muitas vezes durante a noite.
Substâncias excitantes ou ilegais
Em um paciente ansioso os ataques de pânico noturnos podem ser causados pelo consumo de chá, café, álcool e drogas, por exemplo, depois de ter fumado um baseado. Alguns alimentos podem causar ataques raros, por exemplo o açúcar e o trigo.
Estas substâncias estão entre as causas mais freqüentes dos ataques de pânico durante a condução.
Fatores de risco dos ataques de pânico
Muitas vezes os sintomas de pânico começam na fase final da adolescência e início da idade adulta e afeta mais as mulheres do que os homens.
Os fatores que podem aumentar o risco de desenvolver ataques de pânico ou transtorno do pânico são:
- Familiaridade
- Estresse significativo
- Morte ou doença grave de uma pessoa amada
- Grandes mudanças na vida, tais como a chegada de uma criança
- O abuso físico ou sexual durante a infância
- Um evento traumático, como um acidente ou uma agressão sexual
Sintomas dos ataques de pânico
Um ataque de pânico consiste na aparição repentina de um forte medo ou desconforto. Em poucos segundos este sentimento pode se tornar muito intenso e inclui pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
- Palpitações, ou batimento cardíaco acelerado
- Transpiração
- Tremor ou agitação, muitas vezes já ocorre de manhã apena acordados
- Falta de ar
- Sensação de asfixia
- Dor no peito ou desconforto
- Náusea ou dor de barriga
- Descargas de diarréia
- Necessidade de urinar frequentemente
- Vertigens ou tonturas de cabeça
- Sensação de instabilidade, desmaio
- Calafrios ou sensação de calor
- Parestesia (dormência ou formigamento)
- Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (serem soltos)
- Medo de perder o controle ou de “enlouquecer”
- Medo de morrer
Muitos dos sintomas de ataques de pânico são semelhantes aos da doença de coração , problemas de tiróide , distúrbios respiratórios e outras doenças . Conseqüentemente, os pacientes que sofrem de pânico muitas vezes vão para a sala de emergência ou em consultórios médicos , pois acreditam que sua vida està em risco.
Consequências dos ataques de pânico em crianças
Os ataques de pânico em crianças podem causar uma piora dos votos, recusando-se de ir para a escola e de separar -se dos pais. Entre as conseqüências de ataques de pânico incluem: abuso de substâncias , depressão e pensamentos , planos e /ou ações de suicídio.
Diagnóstico, exames e testes
Muitas pessoas que sofrem de ataques de pânico vão para a sala de emergência para iniciar o tratamento. Isto é porque o ataque de pânico é percebido como um infarto do miocárdio.
O médico irá realizar um exame físico e uma avaliação de saúde mental.
Geralmente, são realizados exames de sangue. Antes de diagnosticar o transtorno do pânico o seu médico deve excluir outras doenças, como a epilepsia.
Devemos também considerar os problemas associados com o abuso de substâncias, porque os sintomas são semelhantes aos de ataques de pânico.
O que fazer? A cura para os ataques de pânico
Psicoterapia
A psicoterapia (também chamada de terapia da conversa ou terapia comportamental ), é considerada um tratamento eficaz para os ataques de pânico. A psicoterapia pode ajudar a descobrir a origem dos ataques de pânico e o modo de resolver o problema.
A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a compreender que os sintomas de pânico não são perigosos.
Durante as sessões de terapia , o terapeuta ajuda gradualmente para recriar os sintomas de um ataque de pânico em um ambiente seguro e de apoio. Quando as sensações físicas de pânico não estão conectados a uma ameaça , os ataques começam a desaparecer .
Se o tratamento for bem-sucedido , o paciente pode superar o medo das situações que são evitadas por causa dos ataques de pânico.
Quando se começa uma psicoterapia,o terapeuta aconselha alguns encontros semanais.para ver os primeiros melhoramentos é necessario esperar algumas semanas e muitas vezes os sintomas diminuem significativamente ou desaparecem so depois de alguns meses.
Quando os sintomas melhoram, o terapeuta desenvolve um programa para reduzir a frequenza da terapia.
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Remédios naturais para os ataques de pânico
Entre os remédios naturais estao as florais de bach, por exemplo:
–Rescue Remedy: é um remédio imediato composto de 5 florais de Bach que têm um efeito relaxante.
–Rock Rose é o remédio mais adequado no caso de um ataque de pânico extremo com sudorese, excessiva, taquicardia, tremores, falta de ar, nó na garganta e incapacidade de reagir durante uma situação de emergência.
Terapia medicamentosa para o tratamento dos ataques de pânico
Os medicamentos podem ajudar a reduzir os sintomas de ataques de pânico e da depressão se tiver um problema. Existem diferentes tipos de medicamentos eficazes para a gestão dos sintomas de ataques de pânico, incluindo:
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRI). Estes são geralmente seguros e com um baixo risco de efeitos secundários graves.
Geralmente os antidepressivos ISRS são os medicamentos mais recomendados para o tratamento de ataques de pânico. ISRS aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento do transtorno do pânico são fluoxetina (Prozac),a paroxetina (Pondera) e a sertralina (Zoloft).
Os inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRNS)
Estas drogas são outra classe de antidepressivos. A droga chamada SNRI venlafaxina (Efexor XR) é aprovado pela FDA para o tratamento do transtorno do pânico.
Benzodiazepinas.
Estes sedativos leves pertencem a um grupo de medicamentos chamados depressores do sistema nervoso central. As benzodiazepinas podem causar vício (causando dependência mental ou física), especialmente se for tomado por um longo período de tempo ou em doses elevadas.
Os benzodiazepínicos aprovados pelo FDA para o tratamento do transtorno do pânico são alprazolam (Frontal), clonazepam (Rivotril) e lorazepam (Lorax).
Quanto tempo isso dura? O prognóstico
A duração do transtorno do pânico pode ser longo, porque a desordem é muito difícil de curar.
Alguns pacientes com esta doença não podem ser curados, mas a maioria pode se curar com o tratamento adequado.
As pessoas que sofrem de transtorno do pânico estão predispostos a:
– Abuso de álcool ou drogas
– Estar desempregado ou menos produtivo no trabalho
– Ter relacionamentos pessoais difíceis, incluindo problemas de relacionamento no casamento
– Isolar-se, evitar certos lugares ou algumas pessoas
